Ribera, há mais de 40 anos
Experiência gerando conhecimento e confiança produzindo bons negócios.
A história da Ribera começa há mais de 60 anos com o filho de imigrantes espanhóis Ari Ribera, que contou com o apoio de esposa, filhos e mais a participação dos amigos, pois como ele mesmo diz “tudo que você vai fazer, precisará dos amigos”.
Era o ano de 1953 e a herança ibérica de habilidade no comércio se manifestou com o vislumbre de uma oportunidade de negócios. Vejamos.
Sorocaba era uma cidade de operários e ferroviários. O incipiente comércio local funcionava no horário impropriamente chamado de comercial e os trabalhadores não compravam neste horário, até porque estavam trabalhando.
Ari então montou uma banca de roupas nas duas principais feiras de Sorocaba – a de sábado no Largo do Líder e a de domingo na rua Santa Maria. Estas feiras funcionavam nas duas principais regiões de Sorocaba, Além Linha e Além Ponte, exatamente nos dois bairros mais populosos, Vila Santana e Vila Hortência. Agora, nos dias de descanso, os trabalhadores poderiam comprar as roupas que vinham de São Paulo, fonte dos fornecedores do comércio local.
O negócio prosperou, chegando a ter seis empregados, além dos “aprendizes de comerciante”, os filhos Ari Jr. e Adilson. A banca do Ari tornou-se a maior de todas as feiras de Sorocaba. A outra inovação - comprar à vista e vender à vista – garantiu a solidez dos negócios e os recursos para, juntamente com a esposa D. Conceição, manter a família e educar os filhos, agora acrescidos pela Simone, a caçulinha da família e hoje a Dra. Simone, médica.
Um pouco mais sobre a Ribera.
Falando sobre educação, o Ari, ao mesmo tempo em que trabalhava como feirante, formou-se em Direito pela conceituada FADI de Sorocaba, na turma de 1965. Quem sabe a vida que leva um feirante e também conheceu os rigores de um curso de Direito na década de 60, pode avaliar o significado desta busca pelo conhecimento.
Ari conciliava a militância como advogado com a mercancia na feira, até que, belo dia, um dos seus clientes pediu informações sobre um processo justamente quando o mercador vendia uma calça a um cliente. Foi o evento que faltava para a decisão: fechar a banca de roupas e abrir uma banca de advogados com seus filhos, também advogados.
No entanto, Ari Jr. e Adilson tinham outros planos, não sem motivos, pois, afinal, tinham sido criados na banca de feira e as lides mercantis estavam em suas histórias de vida.